O que podemos fazer para salvar a terra. 34 gestos amigos do planeta. Não sabe como reduzir a sua pegada ecológica? Damos-lhes uma ajuda, um passo de cada vez. Pode começar, por exemplo, por deixar de se lavar com gel de banho – o sabonete não tem o pecado da embalagem.
DIGA NÃO AO PLÁSTICO DE USO ÚNICO. Por ano, em Portugal, produzem-se quase 370 toneladas de plástico, uma média de 31 quilos por pessoa, valor que se situa acima da média europeia. Quarenta por cento desse valor deriva de embalagens e 22,5% de bens de uso doméstico e de consumo. Por isso, torna-se fácil, diminuí-lo.
LÁ POR SER DE PAPEL, NÃO É PARA ABUSAR. Nos EUA, cada habitante gasta uma média de 215 quilos de papel por ano. Algumas medidas, simples, podem diminuir esse gasto em todo o mundo.
O ÚLTIMO, QUE APAGUE A LUZ. Em casa ou no escritório, há gestos que parecem insignificantes, que podem fazer a diferença nos nossos gastos energéticos totais.
PENSE NA ÁGUA COMO UM BEM PRECIOSO. Como alerta Ângela Morgado, da Associação Natureza Portugal, o País está a ser afetado por escassez hídrica, que é um problema estrutural, bem diferente de uma seca, que vai e vem. A água é um bem escasso.
MENOS CARNE, SE FAZ FAVOR. A produção alimentar é responsável por cerca de 30% das emissões de gases com efeito de estufa. Especialmente, a criação de gado (incluindo a indústria de laticínios) porque emite metano.
A MODA QUER-SE VERDE. Quando pensa em salvar o planeta nem se lembra de que a roupa que veste tem, invariavelmente, uma enorme pegada, pois não? No entanto, ela consome recursos para ser produzida, além de ser poluente no seu fabrico e sempre que a lavamos.
FAÇA MENOS LIXO. A produção de lixo é um dos problemas mais graves. E reciclar não é a solução, mas o final de uma sessão de erros que evitam a acumulação de resíduos.
PENSE NO AMBIENTE NA HORA DA TOILETTE. Hoje já é possível deixar o plástico e outros poluentes de fora da casa de banho. Alguns artigos até podem sair caros, mas longo prazo verificará que são mais duráveis, os ingredientes de melhor qualidade e as pessoas que os produzem foram pagas de forma justa.
(Revista VISÃO, 30 maio 2019, pp. 72-75)
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