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Foto do escritorSamuel Pinheiro

HOMOFOBIA, TRANSFOBIA E BIOFOBIA

Não sofro decididamente de tal coisa. Mas mesmo que sofresse, independentemente de ser nato ou inato, dominaria esse ímpeto para respeitar sempre cada pessoa, como faço em toda e qualquer situação nas minhas relações sociais.



Confesso que sofro de uma fobia, nem sei se lhe posso chamar isso: o exibicionismo, qualquer que ele seja, hétero ou homossexual. Prezo muito o recato e o privado sem deixar de expressar o meu carinho e os meus afetos, seja de mão dada com a minha esposa, mesmo no meu local de trabalho, damos aulas no mesmo agrupamento e escola, e num beijo na boca.

"Recuso como seguidor de JESUS todo e qualquer determinismo. Prezo e defendo a liberdade humana face a qualquer disposição. Sei que não é fácil, mas na perspetiva bíblica temos um grande aliado no Espírito Santo".

Sejamos claros, uma coisa é o respeito devido a toda e qualquer pessoa qualquer que seja a sua orientação sexual, outra é o modo como não se enquadra dentro da nossa cosmovisão que temos a liberdade de professar com o mesmo direito. Eu considero que, de acordo com a Bíblia, no princípio Deus criou homem e mulher. As coisas mudaram na cultura humana procedente da relação do homem com Deus, mas os princípios estabelecidos não se alteraram. O Criador deu liberdade ao homem de viver como quer no que é considerado, a partir desse momento até hoje, como nato ou inato. As razões do meu ponto de vista não se limitam às declarações que encontramos no texto bíblico, mas à verificação do que a natureza da anatomia humana e da procriação demonstram. Embora saiba que para quem pensa de outro modo, isto não passa de conservadorismo e fanatismo obscurantista. Não me importo, embora faça questão de afirmar a minha liberdade, sem qualquer provocação ou injúria.

Recuso como seguidor de JESUS todo e qualquer determinismo. Prezo e defendo a liberdade humana face a qualquer disposição. Sei que não é fácil, mas na perspetiva bíblica temos um grande aliado no Espírito Santo.

Para mim no presente o assunto do determinismo ainda se torna mais difícil porque hoje em dia vamos ouvindo de pessoas que num dia são de um jeito, no outro dia de outro, e noutro momento de outro. A condição é variável. É também nesta vertente que entronca a chamada “reconversão” ou “terapias de conversão” que alguns querem criminalizar e punir como agressão aos direitos humanos. Ser ou não ser imposto eis a questão. Se alguém é, também em função da sua vontade, pode querer deixar de ser e recorrer a quem bem quiser no uso da sua liberdade e escolha.

A propósito considero que o respeito pelo outro faz parte da cidadania e deve fazer parte dos conteúdos programáticos de uma disciplina curricular que trate do assunto, mas o mesmo já não acontece de modo algum em relação à ideologia de género que quer impingir, desde tenra idade, a ideia de que somos um produto do meio social, e a uma educação sexual que mais não é do que instigar a sexualidade precoce, o preservativo como panaceia e o aborto com o recurso a tudo, incluindo a pílula contracetiva. Há assuntos que devem permanecer no âmbito da família, e decididamente não competem à escola. Aqui, julgo que intencionalmente, misturam-se alhos com bugalhos, como é o caso da igualdade de género no acesso à profissão e ao princípio de salário igual para trabalho igual.

O que aqui fica dito a respeito desta matéria é, para mim, verdade em relação a todas as outras matérias ditas fraturantes como o aborto, eutanásia, suicídio assistido e pedofilia.

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