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  • Foto do escritorSamuel Pinheiro

O REGRESSO DA HIPÓTESE DE DEUS três descobertas científicas que revelam a mente por trás do universo

LIDO. É com um enorme prazer que se acaba a leitura de um livro com 668 páginas, principalmente se ele vai além das nossas expetativas e nos acrescenta conhecimento importante para a nossa fé. O melhor sem comparação de todos os que já li dentro do tema. Melhor dizendo o único com as sua singularidade e abordagem rigorosa tanto científica como filosófica, embora não tenha conhecimento para tecer um comentário como deve ser. Depois de lido continuo a recomendar com reforço acrescido.




Confesso com toda a humildade que em muitas partes a argumentação científica confrontou a minha ignorância, mas o autor é um excelente pedagogo com a capacidade inerente de apresentar ilustrações muito simples para facilitar a compreensão de conceitos difíceis. Outra razão para recomendar o livro.

Partindo da demonstração materialista que o universo tem um princípio e da INFORMAÇÃO acrescentada à matéria e energia, tempo e espaço, o autor argumenta que a mundivisão teísta é a que melhor se enquadra nas descobertas científicas mais recentes, face ao materialismo, panspermia, panteísmo e deísmo, mostrando que não há necessidade de ficarmos presos num fideísmo que se fecha à dimensão filosófica e científica.

Partindo da demonstração materialista que o universo tem um princípio e da INFORMAÇÃO acrescentada à matéria e energia, tempo e espaço, o autor argumenta que a mundivisão teísta é a que melhor se enquadra nas descobertas científicas mais recentes

Termina com um vigoroso e simples testemunho pessoal a partir da necessidade de um sentido para a vida que só se encontra em Deus e na nossa criação à Sua imagem e semelhança. Talvez se pudesse esperar uma conclusão mais complexa e elaborada do ponto de vista intelectual, mas a vida cristã é assim simples a partir da leitura da Bíblia que o autor refere como fazendo parte da sua vida devocional. Só quem conhece um pouco do ambiente académico é que pode mais ou menos prever as ondas de choque desta sinceridade e frontalidade. Cai por terra o mito de que ciência e filosofia, são incompatíveis com a existência de um Deus pessoal e envolvido com a nossa história; o que também encontramos em outros autores como J. P. Moreland, William L. Craig, Alvin Plantinga e C. S. Lewis que refere e fazem parte da minha biblioteca bem como Fred Hoyle, e muitos outros – Norman Geisler, Antony Flew, Francis S. Collins, Alister McGrath, Augusto Cury, …

Stephen C. Meyer debate com uma mente aberta com a corrente dos chamados novos ateus, encabeçados por Dawkins e o físico Lawrence Krauss, “o ateu científico mais proeminente dos Estados Unidos” (p. 17) cuja história abre o prólogo.

São 500 páginas. Enquanto não terminei não descansei. Agora é voltar para “ruminar” algumas partes. As outras 150 são das notas, bibliografia, créditos e autorizações e índice remissivo. O livro foi publicado pelas Edições 70, uma chancela de Edições almedina, em junho 2022, e o copyright do autor no ano 2021.

Não percam!


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