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não comerás

O Senhor Deus pôs o homem no jardim do Éden para que o guardasse, cultivasse e cuidasse dele. E deu-lhe o seguinte aviso: “Podes comer de toda a árvore que está no jardim, exceto da árvore da consciência; porque o seu fruto é o do conhecimento do bem e do mal. Se comeres desse fruto, ficas condenado a morrer.” (Génesis 2:15-17 – O Livro)




FOMOS CRIADOS ASSIM. Tudo muito bom no Jardim que Deus preparou para acolher Adão, homem e mulher, num ambiente perfeito, em plena harmonia, num relacionamento íntimo com o Criador e sustentador, Deus era o amigo e companheiro, também o soberano e senhor. Ambos, homem e mulher, refletiam a glória de Deus como Sua imagem e semelhança. Nem sequer podemos imaginar o que seria viver nesse ambiente, e ser desse modo, ter essa essência, sem qualquer perturbação, tensão, instabilidade, hostilidade. Foi para isso que fomos criados e só descansaremos quando voltarmos em toda plenitude a essa condição. Nunca ficaremos satisfeitos enquanto vivermos aquém. Escondido no âmago do nosso coração existe essa ambição, essa saudade, esse desejo, essa necessidade, essa inclinação. Temos vislumbres à nossa volta, ténues sinais do que é essa condição. A natureza, um canteiro de flores, uma floresta, os pássaros que voam livremente pelo azul do céu, a gaivota que adeja as águas. A brisa que sopra numa tarde quente. Um nascer ou um pôr-do-sol. A calmaria de uma noite tropical. O sabor de uma fruta madura, o néctar de um sumo que sacia a sede.

Ambos, homem e mulher, refletiam a glória de Deus como Sua imagem e semelhança.

NÃO COMERÁS. Mas havia no jardim uma árvore da qual os humanos não deviam comer, porque quando o fizessem morreriam. O aviso era sério e amoroso. O homem e a mulher foram criados livres, mas a condição de liberdade implicava uma escolha permanente. Deus não criou a espécie humana como marionete, robô ou espantalho. A liberdade implica o risco, uma escolha permanente. Diz o povo que quem conta um conto acrescenta um ponto, mas no caso da tentação edénica, a dúvida instalada, tinha sido muito bem elaborada, não comer nem tocar-lhe, o fruto proibido. Mas ainda antes a insinuação era subtil e começava na própria compreensão da identidade de Deus. Seria Deus um desmancha-prazeres e um sádico: “É verdade que Deus disse que não deviam comer de nenhuma das árvores do jardim?” (Génesis 3:1b – O Livro). A mulher sabia que nada disso era verdadeiro. Mesmo assim sucumbiu acompanhada do homem. E Adão morreu, e depois disso à mulher o homem colocou o nome de Eva: “Portanto, Eva foi o nome que Adão chamou à sua mulher, “porque”, disse ele, “se tornará a mãe de toda a humanidade.” (Génesis 3:20 – O Livro). Morte espiritual imediata, expulsão do Jardim, a terra amaldiçoada, sofrimento e dor, suor e lágrimas. Apesar da espessa noite que se apoderou dos corações de Adão e Eva, uma noite mortal, Deus implantou a luz da esperança da redenção que a semente da mulher cumpriria – a redenção, a vitória da morte com a Sua própria morte, a reconciliação, a mudança, transformação, nova criação desde o homem a toda a natureza.

Deus não criou a espécie humana como marionete, robô ou espantalho. A liberdade implica o risco, uma escolha permanente.

O VENENO. A serpente comedora do pó a que o corpo humano voltará, cuspiu o veneno que até ao dia de hoje ameaça toda a humanidade e que começa na questão essencial e central de quem Deus é? A principal pergunta da nossa existência não é quem sou, porque estou aqui, para onde vou e qual é o meu valor? A principal questão é quem Deus é, quem é o nosso Criador? E a resposta foi sendo dada pelas Escrituras, até que a perfeita resposta veio em carne e osso – JESUS! Jesus respondeu: “Ainda não sabes quem eu sou, Filipe, mesmo depois de todo este tempo que passei convosco? Todo aquele que me viu, viu também o Pai. Então, porque me pedes para o veres? Não acreditas que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que digo não são minhas, mas vêm do meu Pai, que vive em mim. E é através de mim que ele realiza as suas obras. Creiam somente que estou no Pai e que o Pai está em mim. Ou então acreditem por causa das obras que me viram fazer.” (João 14:9-11 – O Livro). E esta é a principal pergunta e resposta, porque a partir dela, e só a partir dela, vêm as outras respostas às perguntas sobre nós mesmos. Em e por JESUS somos filhos de Deus, vivemos para a Sua glória e vamos a caminho de uma morada eterna, a nossa verdadeira pátria, que Ele nos foi preparar. Em JESUS, Deus torna-se o “Pai nosso”, Abba Pai – paizinho querido. Em JESUS somos os amados do Deus trino – Pai, Filho e Espírito Santo

A principal pergunta da nossa existência não é quem sou, porque estou aqui, para onde vou e qual é o meu valor?

O CÉU É JÁ ALI. Aqui já temos vislumbres suficientes principalmente estando em JESUS. A Sua morte é o antídoto eficaz do veneno da serpente que matou a humanidade pela desobediência, que nos traz à liberdade da obediência como Ele também viveu de modo absoluto até à morte e morte de cruz, tendo ressuscitado.



Samuel R. Pinheiro




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