E CHAMARÁS O SEU NOME JESUS
Deus inculcou no nome de Jesus a essência do que é o evangelho, a boa notícia que ele é para a humanidade e para cada um de nós individualmente. A nossa maior necessidade está presente no sentido que o nome carrega.
A esmagadora maioria da população mundial conhece o nome Jesus, muitos são os que referem e pronunciam o Seu nome nas mais diferentes línguas e dialetos, em múltiplos espaços geográficos e culturais, mas nem todos se apercebem do que efetivamente estão a dizer.
O nome JESUS não Lhe foi atribuído por uma escolha estética ou emocional. Não foi o pai adotivo de Jesus que escolheu o nome para o seu filho, nem sequer foi Maria que alvitrou o nome de que gostaria vir a chamá-lo. A ideia do nome não adveio de algum familiar na linha genealógica próxima ou mais longínqua que de alguma forma pretendessem associá-lo.
Ele seria chamado JESUS por decisão da vontade do Pai, que instrui diretamente José, nestes termos precisos: “(…) e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.” (Mateus 1:21)
Diante deste sentido e significado o quão longe a cultura que nos rodeia e comércio que alimenta e do qual se alimenta, se afastou da genuína essencial do que é o Natal.
Jesus nasceu porque Deus nos ama, está interessado em nós, e estava disposto a fazer tudo o que d’Ele dependesse para que o homem pudesse ser reconciliado com o propósito e desígnio presentes no ato criador divino. Deus nos criou para Ele, e só estaremos perfeitamente realizados ao vivermos num relacionamento íntimo, numa dependência sem reservas, numa confiança absoluta e numa obediência consciente de que a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável.
O nome JESUS encerra um dos termos menos considerados e mais repelentes à condição presente do homem – o pecado! Se há alguma coisa de que o pecador não gosta é do termo que denuncia a sua situação. Fingimos que tudo está bem, ou que tudo não está tão mal assim, principalmente no que nos diz respeito. Podemos não gostar dos outros, podemos discordar e até indignarmo-nos com o governo e a política, podemos insurgirmo-nos contra a economia global e as desigualdades, podemos exigir que os tribunais e os magistrados sejam mais célebres e ponham a justiça a funcionar. Mas pecadores, por favor não – de modo algum!
“Quando o jornal London Times solicitou a diversos escritores que mandassem ensaios sobre o assunto ‘O que há de errado com o mundo?’, Chesterton respondeu mandando a carta mais curta e directa de todas:
Prezados Senhores
Eu.
Atenciosamente
G. K. Chesterton
(Alma Sobrevivente; Philip Yancey, Mundo Cristão, pp. 61)
JESUS veio precisamente para tornar possível ao homem mudar de história, mudar de vida, porque pode nascer de Deus e passar a ser uma nova criação. A um religioso sincero e praticante Jesus declarou: “Em verdade em verdade te digo: Quem não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne, é carne; e o que é nascido do Espírito, é espírito. Não te admires de eu te dizer: Importa-vos nascer de novo.” (João 3:5-8). Esta é a criatividade que emana do natal de JESUS. Entrar no reino das possibilidade de Deus, o que só é possível através do Seu poder. Neste Natal tu podes escolher a Deus como Pai, ou seja, seres feito filho de Deus – recebendo, crendo e seguindo a JESUS. Um santo Natal para todos os leitores destas “Novas de Alegria”.
Samuel R. Pinheiro