ISTO NÃO É PARA BRINCAR!
A natureza pecaminosa do homem não gosta, não aprecia, detesta e odeia o diagnóstico bíblico da queda, do pecado e dos seus resultados, bem como das suas consequências eternas. Prefere inventar outras ideias, fabricar outras teorias.
Então quando se fala da única solução que Deus desde a eternidade determinou para resolver este desarranjo pela morte vicária, substitutiva, redentora, justificadora e salvadora de todo do ser humano através de Jesus Cristo, nem pensar. Isso é uma afronta para a condição humana.
Tudo serve para tentar disfarçar a situação e manter tudo na mesma. Um pouco de verniz moralista e legalista, regras, liturgias, boas obras, peregrinações, velas, sacrifícios, promessas, penitências. Tudo serve para descartar a necessidade imprescindível de depender da ação propiciadora do próprio Deus.
Existem outros que preferem considerar que o que é preciso é acabar com todos os tabus, interdições e absolutos éticos. Afinal de contas cada um tem direito à sua liberdade desde que ela não interfira nos seus interesses particulares. Proclama-se o relativismo como absoluto fingindo não dar conta da contradição.
Do lado do naturalismo e do materialismo a teoria da evolução, a ideia de que o homem está em construção, de que está num processo de aperfeiçoamento e que um dia alcançará a perfeição.
Hoje em dia vive-se no domínio do virtual. Telenovelas e publicidade, cinema e meios de comunicação em geral vendem a mentira de que o “pecado” é inofensivo. Daí destrói-se o meio ambiente, atenta-se contra a saúde emocional e afetiva, desenvolve-se uma sociedade economicamente assimétrica, promove-se o “amor livre”, incentiva-se o adultério e a prostituição, legaliza-se o casamento homossexual, o aborto, a eutanásia, o suicídio assistido e as drogas.
Mas o pecado, qualquer que ele seja, mata, destrói, arruína, escraviza, condena o homem à morte e ao inferno. Isto não é para brincar!
O homem precisa de uma mudança radical, desde as raízes da sua essência. Não chega uma reciclagem cultural, uma mão de verniz religioso, uma implantação tecnológica.
Conforme Jesus declarou ao religioso Nicodemos não é possível viver como Deus quer e proporcionou sem nascer de novo, como filho de Deus, como uma nova pessoa. O homem carece de salvação de uma condição miserável cujo destino eterno é a separação eterna de Deus. E só Jesus pode salvá-lo. Jesus veio precisamente para salvar o homem dos seus pecados! Jesus veio abrir a possibilidade de uma nova oportunidade. A possibilidade de começar a viver uma nova vida, de mudar por dentro, de ter um novo princípio.
Ser salvo não significa que nos tornamos perfeitos em nós mesmos, mas perfeitos em Cristo – Ele sim o único justo que passou pela terra. Atrevemo-nos a dizer que pode ser que alguns não salvos aparentem uma vida melhor, mas ainda assim não são salvos e isso não pode salvá-los, dar-lhes a vida eterna e um relacionamento pessoal com Deus. Nesta terra nunca teremos o mundo e o homem perfeitos. Até à nova ordem que um dia destes Jesus inaugurará, como filhos de Deus somos chamados a viver segundo o coração de Deus em amor.
É assim que Deus fala através da escrita do apóstolo Paulo na segunda carta que dirige aos coríntios (5:17-21): “Agora olhamos para dentro, e o que vemos é que qualquer um, unido ao Messias, tem a chance de um novo começo e é criado de novo. A velha vida se foi. Uma nova vida floresce! É demais! Tudo vem de Deus, que nos quer em relacionamento com ele e nos chamou para viver relacionamentos com nossos semelhantes. Deus se reconciliou com o mundo por meio do Messias, permitindo um novo começo pela oferta de perdão dos pecados. Deus nos deu a tarefa de contar a todos o que ele está fazendo. Somos representantes de Cristo. Deus no usa para persuadir a homens e mulheres a deixar as diferenças de lado e ingressar na obra de Deus e para reconciliar o ser humano com ele. Estamos falando por Cristo mesmo agora: tornem-se amigos de Deus; ele já é amigo de vocês.
‘Como pode?’, vocês perguntam. Em Cristo, eu respondo. Deus o considerou culpado – ele que nunca fez nada errado – para que pudéssemos ser considerados sem pecado perante Deus.” (paráfrase de Eugene H. Peterson, Editora Vida)
Samuel R. Pinheiro
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