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"ESTÁ CONSUMADO!"

(João 19:20)

 

                O que precisava ser feito foi plenamente concretizado. E o que foi realizado era tudo o que o próprio Deus determinou que fosse feito. Foi Ele que estabeleceu a exigência sem qualquer facilitismo, com todo o rigor, segundo a Sua santidade, justiça e amor. Essa exigência só poderia ser cumprida por Ele e implicava que uma Pessoa da Trindade tomasse a forma humana, nascesse como homem, vivesse integralmente segundo a natureza pura e santa de Deus em meio da maior oposição e na condição de criatura. Sua vida não foi fácil. Jesus não foi poupada a nada. Antes bem pelo contrário, tudo o que de pior pudesse acontecer tocou a Sua existência entre nós. Ele conhece o pecado, não porque pecou, mas porque viveu entre uma humanidade pecadora que nunca rejeitou, e acolheu, amou e sofreu até às últimas consequências. Deus não ajudou ou salvou à distância, por decreto, a partir do céu, mas na terra entre os homens.

                É impossível penetrar nas profundezas de Deus e percebermos porque Deus assim decidiu. Parece-nos radical demais. Temos uma evidência no negativo nas religiões que exigiam dos homens a propiciação, apaziguar a ira divina através dos sacrifícios humanos, da imolação de crianças, em flagelamentos e sacrifícios pessoais. No evangelho é o próprio Deus que assume a propiciação em amor, graça e misericórdia para com toda a humanidade. Ficamos com a doxologia, exclamação de adoração e louvor que o apóstolo Paulo inscreve na carta que escreve aos cristãos em Roma: “Como é imensa a riqueza de Deus e a sua sabedoria e ciência! Quem poderá explicar os seus planos e compreender os seus caminhos! Bem diz a Escritura: Quem é que conheceu os pensamentos do Senhor? Quem antes deu algo a Deus para que isso lhe seja retribuído? É que tudo veio de Deus e tudo existe por ele e para ele. A Deus seja dado louvor para todo o sempre. Ámen.” (Romanos 11:33-36 – BPT)

                A árvore da ciência do bem e do mal que o homem preferiu em desobediência a Deus, em vez da natureza que flui em amor, santidade, paz, bondade, santidade e inocência, impõe o governo humano sob a ditadura das potestades do mal. E o homem morre. É despojado da vida de Deus.

                O absoluto da maldade só é erradicado, destruído pelo absoluto do amor em Deus na forma humana dando a Sua vida, morrendo por toda a humanidade. O amor de Deus não pode ser mais questionado ou posto em dúvida perante a cruz. A serpente em tudo o que ela personifica lançou uma dúvida letal sobre o caráter divino, sobre a sua essência e natureza. Deus como o inimigo da felicidade e realização do homem. Nada de mais maligno e de mais mortífero. Na cruz Deus desfaz toda a insinuação e acusação. JESUS CRUCIFICADO É O AMOR DE DEUS EM TODA A SUA VEEMÊNCIA, ABSOLUTAMENTE ABSOLUTO (perdoe-se a redundância mas a palavra não pode ir mais além). Amor inegável, amor absoluto e radical que é demonstrado de modo insuperável na cruz de Cristo, aniquilando todas as estruturas do mal. Deus como servo lavando os pés dos discípulos, tocando os leprosos, amigo de publicanos e pecadores, acolhendo os samaritanos, cuspido pela soldadesca romana, coroado de espinhos, chicoteado, vilipendiado, acusado de Belzebu, … o Senhor de todo o Universo, Deus o Criador e sustentador de todas as coisas. Não dá para entender, mas dá para amar de todo o coração e viver extasiado experimentando a salvação e nela o desafio para viver segundo esse padrão.

                É uma vez mais pela escrita de Paulo aos crentes na cidade de Éfeso numa oração impactante, que somos colocados desse amor indescritível: “Por este motivo, eu me ajoelho em oração diante de Deus Pai, do qual toda a paternidade, tanto no Céu como na Terra, recebe o nome. Que ele vos conceda, com a riqueza da sua glória, a força de se manterem interiormente firmes e seguros, pelo Espírito. Também peço a Deus que Cristo habite pela fé nos vossos corações e que estejam bem arraigados e alicerçados em amor, para poderem compreender, com todos os crentes, a grandeza, a largueza, a imensidão e a profundidade do amor de Cristo. Que sejam capazes de conhecer o amor de Cristo, ainda que ele ultrapasse qualquer possibilidade de conhecimento, para que Deus vos encha com toda a sua plenitude. Dêmos louvores a Deus, o qual, pela força que nos concede, tem poder para realizar muito mais do que aquilo que nós pedimos ou somos capazes de imaginar. Dêmos-lhe glória por meio da igreja e de Jesus Cristo, agora e para todo o sempre. Ámem.” (Efésios 3:14-21 – BPT)

                A MAIOR HISTÓRIA DE AMOR DE TODOS OS TEMPOS!

 

Samuel R. Pinheiro

www.deus-e-amor01.webnode.pt

 

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